Matéria publicada no jornal O Estado de S. Paulo em 19/05/2021
Quando um profissional estiver presente na relação de um comprador ou vendedor com o imóvel que deseja negociar, alertando-o a respeito de todos os detalhes documentais e os demais pertinentes àquela transação, ele está, definitivamente, exercendo a intermediação imobiliária e, dessa forma, favorecendo e ampliando o conhecimento de seus clientes sobre a propriedade negociada.
Essa nobre atividade, executada diariamente por cerca de 400 mil corretores de imóveis em todo o País, tem, cada vez mais, despertado o interesse de pessoas que vislumbram na profissão uma ponte para a otimização dos sonhos de muitas famílias.
No ano passado, mesmo com a pandemia e o isolamento social, o CRECISP entregou 10.629 credenciais a novos corretores, habilitando-os a atuarem nesse segmento.
E em 2021, o aquecimento do mercado de imóveis, com taxas de juros e condições muito mais favoráveis à aquisição de casas e apartamentos, vem provocando um aumento significativo na quantidade de novos inscritos no Conselho. De janeiro a maio, 7.778 pessoas ingressaram na carreira, o que representa mais de 73% do que foi registrado ao longo de 2020.
“Aconselhamos a todos os que se inscrevem no Conselho que a corretagem exige dedicação, empenho diário e, principalmente, vocação. Aquele que aprimora seus conhecimentos e se vale de todas as ferramentas tecnológicas disponíveis, será um profissional de destaque, com sucesso garantido como corretor de imóveis”, ponderou o presidente da entidade, José Augusto Viana Neto.
Recentemente, o CRECISP divulgou uma pesquisa sobre o peso da tecnologia no futuro da profissão e 84,8% dos que responderam pensam que, daqui a três anos, estarão completamente inseridos nos meios digitais, por buscarem, constantemente novos conhecimentos e estarem se adaptando a esse processo.
No geral, os corretores apostam na tecnologia como forma de evolução da carreira e crescimento profissional: 74,5% dos entrevistados disseram que essas ferramentas vão reinventar a profissão, transformando totalmente a atividade. Para 23,2%, a tecnologia trará, sim, algumas transformações, mas sem grande relevância. E apenas 2,3% acham que o digital não fará diferença em suas carreiras.