CRECISP entrega protocolo sanitário à Prefeitura de SP

Encontro reuniu diversas entidades do setor





Uma videoconferência realizada no dia 1º de junho reuniu representantes de diversos segmentos imobiliários, para a entrega do protocolo que estabelece as condutas sanitárias a serem impostas ao setor, para a flexibilização do isolamento social e retorno seguro às atividades na Capital.

O documento foi elaborado pelo CRECISP, Secovi, Abrainc, Sinduscon e Aabic, entidades que, juntas, abarcam toda a cadeia da construção civil.

Da parte das entidades, participaram da conferência: José Augusto Viana Neto (presidente - CRECISP), Basílio Jafet (presidente - Secovi), Luiz Antonio França (presidente - Abrainc), Odair Senra (presidente - Sinduscon), Carlos Borges (vice-presidente de Tecnologia e Sustentabilidade – Secovi) e Cícero Araújo (vice-presidente de Relações Institucionais e Governamentais – Abrainc). Pela prefeitura, estiveram o secretário da Casa Civil, Orlando Faria, e o presidente da Câmara Municipal de SP, Eduardo Tuma.

Segundo Basílio Jafet, o protocolo é fruto de um extenso debate entre os representantes do setor, procurando atender todos os requisitos impostos pela prefeitura para que a volta às atividades se dê da forma mais tranquila e segura possível. “Quanto aos clientes, por exemplo, estabelecemos a medição de temperatura e a resposta a um questionário antes do ingresso aos plantões e escritórios. E caso seja constatado algum problema, encaminharemos o cliente a um posto de saúde.”

Jafet também ressaltou que, enquanto durar a pandemia, os corretores que apresentarem sintomas da Covid-19 serão encaminhados ao Serviço Social da Construção – Seconci - para atendimento, graças a um convênio firmado com a entidade.

O presidente do CRECISP relatou que, por ser uma autarquia federal, o Conselho tem uma portaria diferenciada para a normatização desse protocolo, mesmo que subscreva o documento em conjunto. Além disso, Viana também falou sobre a possibilidade de os analistas de conformidade do CRECISP auxiliarem no processo de fiscalização, verificando o cumprimento dos requisitos estabelecidos para o funcionamento das imobiliárias e escritórios de corretagem. “Em caso de denúncias, os analistas podem realizar a constatação e encaminhá-la à prefeitura, pois temos autoridade legal para emitir documentos com fé pública. Nosso propósito é de total colaboração.”

O secretário da Casa Civil ressaltou que o prazo para a reabertura das atividades será decidido em função da curva epidemiológica da cidade. “Os protocolos recebidos serão analisados pela Vigilância Sanitária e pela Secretaria do Trabalho, para que se decida se as propostas são suficientemente seguras aos profissionais e clientes.”

Acesse as portarias:
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