Conselheiro do CRECISP fala sobre mercado em Campinas

Estudantes aumentam a procura por imóveis na cidade

Com o início de mais um ano letivo, as cidades que contam com grandes centros universitários já sentem os reflexos da procura por imóveis destinados a abrigar estudantes vindos de outras regiões.

Campinas não foge à regra e a estimativa é de que a PUC-Campinas e a Unicamp recebam juntas cerca de sete mil universitários neste primeiro semestre. Com isso, a previsão é de um aumento de até 35% no volume de contratos de locação assinados, segundo o conselheiro do CRECISP, Douglas Vargas.

Na última semana, diversos veículos de comunicação apresentaram esse assunto e destacaram a avaliação de Vargas em suas matérias.

Segundo o conselheiro do CRECISP, com a crise econômica dos últimos anos, o valor de locação imobiliária em Campinas se manteve estável de 2019 para 2020. A estabilidade também se deve ao grande número de imóveis fechados, o que força o proprietário a manter o preço e negociar valores para poder locar a casa ou apartamento.

Vargas comentou que os novos estudantes contam com inúmeras opções de imóveis e preços, podendo escolher o imóvel que for mais adequado às suas necessidades. Uma quitinete na região central, por exemplo, pode ser alugada por valores entre R$ 550 a R$ 700. Já os apartamentos de um dormitório são encontrados com alugueis na faixa entre R$ 800 e R$ 1,2 mil.

O mercado de locação para estudantes e universitários tem se definido a cada ano em Campinas. Quem chega a cidade para fazer cursinho preparatório tem optado por imóveis localizados nas regiões Central, Cambuí e Taquaral, próximas aos estabelecimentos de ensino.

No caso dos universitários, os bairros mais solicitados estão próximos a Barão Geraldo, Cidade Universitária e Mansões Santo Antônio, que contam com total infraestrutura e permitem facilidade no deslocamento dos alunos.