Psicólogos falam sobre fadiga e estresse

O evento aconteceu na Quarta Nobre


Os psicólogos, Israel Alves  e  Mariana Oliveira Reis, estiveram na Quarta Nobre do CRECISP e falaram sobre o tema: Fadiga e Estresse do Corretor de Imóveis: Vamos Medir o Seu? Na ocasião, discutiram com os corretores de imóveis as incertezas, a ansiedade e as pressões comuns dos profissionais e que podem levar à redução do bem-estar emocional e ao adoecimento mental.

Alves abriu a palestra e destacou que, de acordo com algumas pesquisas realizadas, os brasileiros ocupam a segunda colocação no quesito ansiedade vinculada ao trabalho, sendo que esta posição é bastante preocupante, pois perdemos apenas para o Japão.

“São muitas pessoas que sofrem deste mal ou estão com depressão. E como isso foi iniciado?  Acordo cedo, vou ao trabalho, volto para casa, pisquei o olho e estou doente?   O que causa as doenças ou o estresse é a vida corrida que vivemos, o acúmulo de tarefas, os conflitos no trabalho ou na família.”

O palestrante falou também sobre a Síndrome de Burnout, considerada recente e que, muitas vezes, pode ser confundida com a depressão. “Esta doença, na realidade, é o resultado da relação que a pessoa tem com o trabalho. Existem muitos diagnósticos, não é uma tarefa fácil enxergar o trabalho de um modo positivo.”

No decorrer da apresentação, Mariana destacou a questão da ansiedade, considerada um sentimento natural, mas que pode se tornar um fator patológico, no momento em que as sensações alcançam níveis muito altos, prejudicando o dia a dia do indivíduo.

“Quando você começa a se sentir inquieto, apreensivo, a sentir as famosas ‘borboletas’ no estômago, as mãos começam a suar, o pensamento começa a acelerar sem  motivo, significa que ansiedade está sem controle e pode atrapalhar sua vida, além de ser a porta de entrada para vários distúrbios.”

“Pode ocorrer também alteração no sono, na alimentação, uma compulsão alimentar. Sentimos a mão suando, a respiração ofegante, dor de barriga, diarreia, e têm pessoas que confundem essas sensações com enfarte, mas, não tem relação nenhuma com o coração. É uma causa orgânica, emocional que não pode ser considerada menos importante.”