O evento ocorreu na Quarta Nobre
O perito judicial, Ricardo Caires, marcou presença na Quarta Nobre e falou sobre o tema: A importância do perito imobiliário no processo judicial. No decorrer da palestra, destacou a função do perito avaliador judicial, sua definição, quais são suas principais responsabilidades, além dos critérios e preparações para que o profissional possa exercer a atividade.
Segundo o palestrante, os corretores de imóveis são geradores de provas processuais e são responsáveis por estes documentos, emitindo pareceres técnicos, relatórios, através de vistoria e avaliação. No Artigo 156 - Código de Processo Civil, o corretor de imóveis, graduado ou especializado, é técnico capaz de emitir a prova.
“Quando o relatório do imóvel é emitido de forma errônea, cai seu valor no mercado, então, é importante verificar se a propriedade está apta para a negociação. Existem várias ações que podem ser efetivadas, mas após a emissão do documento, o advogado junta aos autos e o profissional é denominado como assistente técnico.”
“A importância do corretor de imóveis como perito avaliador é muito especifica: uma foto realizada no momento da vistoria pode ser considerada um gerador de provas. Portanto, a preocupação jurídica do CRECISP é mostrar o profissional dentro deste processo, diretamente ou indiretamente.”
Caires explicou que o trabalho do perito é fornecer e trocar conhecimento. O corretor de imóveis pode ser avaliador ou perito judicial, mas é claro que a formação do curso de gestão imobiliária ou TTI é necessária, para realização de transação imobiliária ou a prática da atividade de corretor de imóveis.
“O que é o perito imobiliário? É o profissional que realiza avaliações designadas pelo juízo, ou que é indicado como assistente técnico por uma das partes de um processo judicial. Os colegas aqui presentes e os internautas percebem que o corretor que é perito cobra um valor único fechado, mas existem dois atos: a vistoria e a avaliação. O perito corretor de imóveis, em qualquer parte do Brasil, principalmente na corte judicial, tem que selecionar vários documentos e validá-los e devem ser muito ricos em informações.”