Palestrante fala sobre núcleos urbanos

O evento ocorreu na Quarta Nobre


O engenheiro civil, José Rocha Filho, ministrou palestra na Quarta Nobre, na sede do CRECISP e falou sobre o tema: Núcleos urbanos e as melhores localizações do mercado imobiliário. Na ocasião, destacou a questão do desenvolvimento urbano praticado nos últimos 70 anos, os enormes investimentos para a construção da infraestrutura urbana e o ressurgimento das cidades na forma de núcleos urbanos caminháveis, potencializando uma nova economia criativa.

Segundo o palestrante, dentro dos loteamentos e das comunidades planejadas, o mais importante é a localização, o que, na realidade, é considerado um dos principais problemas desse segmento.

“O crescimento das cidades acaba levando a isso tudo, mas como é que vocês vão enxergar essas oportunidades?  As empresas também estão se policiando se posicionando, estão atentas a estas situações. O mercado imobiliário é pródigo: nos bairros planejados, comunidades planejadas, não existe certo e nem errado, nós é que iremos convencionar.”

Rocha disse ainda, que um empreendimento que é desenvolvido, planejado ou um loteamento aberto ou fechado, por exemplo, reflete o crescimento do mercado imobiliário, gerando novas oportunidades de intermediação.

“Um empreendimento de desenvolvimento urbano está planificado para receber edificações. Se for de uso misto, então, vai ter também:  o escritório, o apartamento, a casa, o condomínio de casa, o loteamento, o lazer. Essa mescla de produtos organizados de forma coerente é como se pratica um bom urbanismo.”

De acordo com Rocha, uma grande intervenção urbana é capaz de transformar uma região degradada, abandonada, através de uma farta infraestrutura, já instalada.

“Quando a gente vai para um bairro novo, é importante a construção de uma rede de água, esgoto, drenagem, e todo este custo vai para a conta do empreendedor que está construindo. Um bairro novo faz com que a prefeitura tenha que levar postos de saúde, fazer viadutos, e isso custa para sociedade. Se a gente conseguir reduzir isso, sobra caixa no governo  para segurança,  saúde, educação e espaços das grandes cidades, o que pode de impulsionar toda a região.”