"O corretor tem esse sentimento do mercado"

Matéria publicada no jornal O Estado de S. Paulo em 07/07/2018


Com essa visão, o vice-presidente do Tribunal de Contas do Município (TCM), Domingos Dissei, ressaltou a importância do convênio assinado entre a entidade e o CRECISP, na última semana, na sede dessa Corte.

O Termo de Cooperação garante avaliações mercadológicas feitas por corretores de imóveis em situações de locação ou renovação de aluguel de propriedades a serem utilizadas pelo governo municipal, ou quando das concessões ou vendas de seu patrimônio imobiliário.

O presidente do Tribunal, João Antonio da Silva, também demonstrou muita satisfação com essa parceria. “Esse convênio é da mais alta importância para a cidade de São Paulo. A expertise sobre valores de mercado está com os corretores. E quando juntamos esses esforços, a cidade ganha, porque em qualquer concessão, venda ou mesmo privatização, vamos ter a certeza de que o município não vai perder.”

Segundo o presidente do TCM, muito em breve os trabalhos dos corretores já serão necessários, haja vista que a cidade passa por um momento diferenciado, quando diversas alienações e concessões - até mesmo de imóveis emblematicos para a Capital, como o Anhembi e o estádio do Pacaembu - estão previstas.

O presidente em exercício do CRECISP, Jaime Tomaz Ramos, acredita no sucesso desse acordo. “Vamos beneficiar toda a sociedade”, destacou.

A assinatura do documento foi acompanhada pelo presidente em exercício do Cofeci, José Augusto Viana Neto; pelos diretores do Conselho, Arthur Boiajian, Ruberval Ramos Castello, Francisco Pereira Afonso e Isaura dos Santos. De parte do TCM, participaram o secretário geral do Tribunal, Ricardo Panato; o chefe de gabinete do conselheiro Domingos Dissei, Rubens Chammas; e o ouvidor, Elio Esteves Júnior.

O conselheiro decano do TCM, Edson Simões, também presente, parabenizou os protagonistas que se empenharam na aproximação das duas entidades. “O trabalho do CRECISP, como órgão técnico, é fundamental para nos dar um Norte, para que se faça um mínimo de justiça na venda de propriedades que pertencem ao povo.”