Os proprietários dos imóveis de Hortolândia, onde forem encontrados criadouros do mosquito Aedes Aegypti, transmissores da dengue, serão multados pela Prefeitura, caso não tomem providências. De acordo com o Código Sanitário Estadual, a multa média é de 25 UFSP (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo), o que equivale a cerca de R$ 500. No entanto, o valor pode ser superior, dependendo do volume de criadouros encontrados. Primeiro as casas e comércios são fiscalizados. Caso sejam encontrados criadores, agentes orientam sobre a necessidade de remover objetos que acumulem água e sobre os sintomas da doença. Então, é dado um prazo até que o responsável organize o local e elimine os criadouros. Se o prazo não for cumprido, há notificação e multa. Durante o arrastão realizado no último final de semana no Jardim Amanda, cerca de 10% dos imóveis vistoriados apresentavam algum criadouro. Denúncias devem ser feitas ao departamento de Saúde Coletiva, ``que enviará agentes até o local para as providências necessárias``, explicou a diretora do departamento municipal, Cilene Aparecida de Oliveira Mantuan. Os telefones são (19) 3897-3312 e 3965-1400 (ramal 8630). Hoje, a cidade tem 214 casos da doença. Atendimento médico A Secretaria de Saúde reforça a necessidade de que todos os pacientes com sintomas procurem um postinho. Mesmo que, em poucos dias, os sintomas desapareçam, também é importante retornar à unidade, onde houve o primeiro atendimento, para a coleta de sangue e a realização de exame de sorologia, que vai confirmar se a pessoa realmente estava infectada pela dengue. ``No primeiro dia é feita uma coleta de sangue para exame simples, que chamamos de ``hemograma dengue``. Ele aponta se há indícios de que a pessoa pode ter sido infectada , mas não dá certeza. Só a sorologia é que confirma. Esta segunda amostra de sangue precisa ser colhida seis dias depois do início dos sintomas``, explica Cilene. Fonte: RAC.com.br