No dia 12 de abril, o CRECISP, em parceria com o Tribunal de Justiça, realizou uma nova campanha social denominada "Páscoa Solidária". O objetivo foi entregar chocolates para 396 crianças da Associação de Mulheres do Grajaú, uma entidade que oferece oportunidades para aqueles que necessitam de trabalho, assistência social, além de combater a vulnerabilidade que o bairro enfrenta. A coordenadora do Comitê de Ação Social e Cidadania (CASC) do Tribunal de Justiça, Ana Raquel Orlando, afirmou que o CRECISP está sendo um parceiro muito importante nas campanhas que vem sendo realizadas. ``Iniciamos estes trabalhos sociais com o Conselho Regional o ano passado, no Natal. Promovemos a arrecadação de brinquedos, além da campanha Doar é Legal, para conscientizar as pessoas sobre a importância da doação de órgãos. Agora estamos na Páscoa, e espero que perdure também em outras oportunidades, incluindo atividades no inverno, arrecadação de livros e diversos projetos para atender aos mais carentes.`` Segundo a assistente social da Associação de Mulheres do Grajaú, Nilza Maria Santos Neves, os homens também participam da entidade porque existem polos de ações voltados à construção civil, à panificação, além do apoio da própria comunidade. "Estou implantando o serviço social. Antes as ações eram relativas à caridade, mas a assistência é um direito, é de quem dela necessita. Os trabalhos são efetuados através de parcerias, tudo é uma soma e é de grande valia acontecer este evento e ver que todos estão presentes, trazendo informações, para que a comunidade e os próprios associados sejam multiplicadores,o que é a continuidade do esforço do instituto do Grajaú." A juíza Maria Domitila Prado Manssur Domingos também esteve presente nesta atividade social e ministrou uma palestra às mulheres do bairro sobre a "Lei Maria da Penha" enfatizando a violência, os direitos e deveres como cidadãs,e a importância de uma relação de respeito e dignidade entre os parceiros. Na ocasião, foram distribuídas as cartilhas com informações sobre esta legislação que protege as mulheres, incluindo os tipos de violência física, psicológica e sexual, além de endereços das diversas delegacias da mulher. "As parcerias de uma forma geral são indispensáveis para a realização das políticas públicas, não é tudo que o poder público consegue sem a aproximação da iniciativa privada, ou de outras entidades. Então o Tribunal de Justiça vê com bons olhos,essa ação e intenção não só de colaborar mais de implementar os serviços e equipamentos colocados à disposição", enfatizou a juíza. A ação social também foi realizada no asilo Cidade dos Velhinhos Santa Luíza de Marilac, que atende cerca de 70 idosos, e no Lar das Mãezinhas, que assiste 34 senhoras.
