No dia 20 de junho, o Secretário Estadual da Habitação, Sílvio Torres, apresentou o estudo de impacto e viabilização para a região Central de São Paulo - denominada Centro Expandido - para dar continuidade à primeira Parceria Público-Privada (PPP) feita pelo Estado. No início de abril, o Governo Estadual deu início a esse trabalho direcionado à classe média, com o objetivo de construir 10 mil imóveis, no Centro Expandido. A intenção é que 50% das moradias sejam destinadas a famílias com renda de até R$ 1,8 mil, por conta da dificuldade de obtenção de financiamentos por essa parcela da população. "Fizemos um chamamento às empresas para que se interessassem e se habilitassem, e agora, no início do mês de junho, venceu o prazo para as manifestações e estamos entrando em uma nova etapa. Esse projeto é fruto de um estudo encomendado por nós, na área central, cujo objetivo é preparar um diagnóstico para que sejam objetivamente apontados os locais onde podem ser feitos investimentos da iniciativa privada", afirmou Torres. Segundo o secretário, 32 empresas apresentaram interesse em fazer projetos, em agora haverá um tempo estimado de 60 dias para que sejam analisados. Logo após, haverá a escolha do projeto ou dos projetos, para que seja realizada uma licitação. Essa PPP foi realizada através da Casa Paulista, a agência de fomento de ocupação de interesse social no estado. Novas Moradias Também foi aprovada, pelo Conselho Gestor das PPPs, a construção de 40 mil novas unidades habitacionais, que serão destinadas aos moradores retirados de área de risco, especialmente na região metropolitana de São Paulo, incluindo a Baixada Santista, São José dos Campos e Campinas, locais em que se concentram 70% do déficit habitacional. "O Programa de PPP para a Baixada Santista vai atender um novo projeto denominado 'Desenvolvimento Sustentável', no litoral, que é a continuidade do plano de recuperação sócio-ambiental da Serra do Mar, incluindo a retirada das cerca de 5.300 famílias daqueles morros de Cubatão."
