Investimento em infraestrutura será motor do crescimento do País, avalia Ministério da Fazenda

Até 2014 devem ser aplicados R$ 381 bilhões na área, alta de 54%. Os economistas do Ministério da Fazenda avaliam que obras de infraestrutura serão um dos principais motores do crescimento do Brasil de 2012 a 2014. De acordo com o último boletim "Economia Brasileira em Perspectiva", publicado pela Secretaria de Política Econômica, os investimentos em segmentos essenciais de infraestrutura no período terão expansão de 54%, em comparação com os anos de 2006 a 2009, somando R$ 381 bilhões. O valor previsto para aporte em infraestrutura no quadriênio é superado apenas pelo previsto nos setores de edificações (R$ 607 bilhões) e indústria (R$ 603 bilhões). O setor de petróleo e gás, mesmo com a perspectiva de investimento no Pré-Sal, deverá investir R$ 378 bilhões no período, R$ 3 bilhões menos do que o previsto em infraestrutura. A maior expansão dos aportes em termos relativos se dará na área de portos, com alta de 260%. As inversões em ampliação, reformas e melhorias devem chegar a R$ 18 bilhões no quadriênio. Já o setor de energia elétrica, apesar de apresentar crescimento relativo menos expressivo (34%), na comparação da projeção de 2011 a 2014 com os valores registrados de 2006 a 2009, absorverá o maior volume de recursos, um total de R$ 139 bilhões. A área de telecomunicações receberá aporte de R$ 72 bilhões no período, expansão de 16%. Saneamento aplicará R$ 41 bilhões, alta de 58%, e transporte rodoviário R$ 70 bilhões, alta de 70%. O Ministério da Fazenda utilizou dados do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para realizar as projeções apresentadas neste estudo. PAC Para a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, um dos fatores que explicam a alta dos investimentos em infraestrutura é a intensificação da liberação de recursos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC 2). Segundo o boletim, a execução orçamentária da segunda fase do PAC apresentou "grande crescimento", alcançando R$ 143,6 bilhões até setembro de 2011, aumento de 66% entre junho e setembro. Até este mês, o PAC 2 alcançou volume de pagamento 22% superior em comparação com o mesmo período de 2010. O valor, no entanto, representa apenas 15% do total programado para o período de 2011 a 2014. Fonte: PINIweb.com.br