Corretora de imóveis fala sobre humanização e atendimento

No dia de 30 de junho, a corretora de imóveis de Belém do Pará, Cláudia Craveiros, ministrou palestra na Quarta Nobre e explanou sua experiência e vivência no mercado imobiliário, abordando o tema: Humanização nas negociações imobiliárias.
 
A palestrante falou sobre a necessidade do entendimento do profissional e o uso da tecnologia em todos os setores. Mas, estar conectado, algumas vezes, pode dificultar a interpretação de alguns sentimentos e muitos deles nem conseguem ser codificados e repassados, portanto é fundamental entender as  pessoas, pois essa atitude é o que gera a verdadeira conexão.

No início do evento, ressaltou que os corretores de imóveis devem compreender que são empreendedores e donos de seus próprios negócios.  “A minha empresa se chama Cláudia Craveiro, tenho que ajeitar a prateleira, ajeitar as portas, renovar estoque  e isso faz parte do processo!"

“Assistindo ao vídeo de um corretor de imóveis de São Paulo, pelo Instagram, achei muito interessante e percebi que também posso fazer o mesmo. Tenho 54 anos e comecei a caminhada, não sou da Era Digital, mas migrante dessa ferramenta, o processo de crescimento é doloroso, mas para quem não sabe, crescer dói!”

Segundo a palestrante, quando culminou a pandemia, as pessoas passaram a se questionar pois não sabiam o que fazer.  “Mas o mundo percebeu que a internet evoluiu dez anos em um ano, as coisas foram se estreitando e a importância dessa ferramenta aumentou, ao ponto de a utilizamos, até mesmo, para passar o calor humano.”

“É importante você se dedicar, se tornar um especialista, corretor de imóveis, parceiro. Se você não sabe, está tudo certo não entender muito de tecnologia, mas não a menospreze! Mas você tem que se preocupar muito em se desenvolver para entender o ser humano. Porque ele sim é a única variável do processo!”

A palestrante ressaltou que quando aliamos o conhecimento tecnológico e a aproximação com as pessoas, ocorre um impacto positivo muito grande.  “Antigamente, as pessoas seguiam um script, faziam atendimento igual para todo mundo, porque o nível do relacionamento e percepção desse ser humano era outro”.

“Hoje tem muita informação que chega totalmente pronta, sendo que o profissional só precisa entender que  veio para ajudar, para construir a história de vida do brasileiro, que  sonha com sua casa própria e também a importância de ter essa habilidade com os seres humanos. No momento em que aprende a cuidar de gente e a usar a tecnologia, o céu é o limite!”