Palestrante fala sobre multipropriedade

O advogado Durval Salge esteve na Quarta Nobre e falou aos corretores de imóveis sobre o tema: Novos negócios imobiliários: multipropriedade, laje, condomínio urbano simples.  O palestrante discutiu na apresentação as legislações que podem ser consideradas uma inovação em termos de negócios prediais. A palestra explorou esses novos institutos sob a ótica do corretor.

No início da apresentação, Salge destacou que o sucesso do corretor de imóvel também depende dos novos produtos de qualidade que estão disponíveis no mercado, sendo que o importante é avançar no tempo.

“O  profissional fica batendo na mesma tecla, em antigos negócios, compra e venda de imóveis, lançamentos e o  Código Civil Brasileiro, nos últimos dois anos,  mudou tudo, dando liberdade econômica.  A multipropriedade, por exemplo, não é um produto para São Paulo, mas principalmente para locais turísticos, lugares de veraneio.”

Salge ressaltou que passamos, atualmente, por uma crise econômica severa. “Percebi isso, quando o meu filho, engenheiro, independente financeiramente, teve que voltar para casa. Hoje é muito difícil um corretor de imóveis conseguir negociar um bem de 600 mil reais, em Campos de Jordão, por exemplo. Quem adquire um imóvel deste valor possui um padrão de vida bem razoável.”

Então, de acordo com o palestrante, a multipropriedade é um segmento de negócio que possibilita a intermediação viável da propriedade, pois um indivíduo adquire uma cota de um determinado valor.

 “Vamos dividir um apartamento de 600 mil reais em dez partes, então serão 60 mil reais para  cada pessoa. Portanto, cada um terá um décimo do imóvel. Uma casa localizada na praia ou um sitio podem muito bem ser intermediados através da multipropriedade.”

 “No final, o corretor de imóveis vai ganhar a corretagem por inteiro. Esse produto não é um pedaço do imóvel, pois a lei denomina como Fração de Tempo. A pessoa é adquirente de uma fração de tempo, e o que é mais importante, cria a possibilidade de ter propriedades em diversas localidades. Cabe ao profissional, portanto, orientar o seu cliente, neste sentindo.”