Palestrante explica a questão da segurança

O evento ocorreu na Quarta Nobre

No dia 16 de maio, o doutor em Segurança Pública, Coronel Álvaro Camilo, marcou presença na Quarta Nobre, e destacou aos corretores de imóveis a importância de preservarem a sua segurança durante sua atuação, além do Programa Vizinhança Solidária, no qual os vizinhos se integram e combatem crimes contra o patrimônio e estão interligados com a polícia do bairro.

De acordo com o palestrante, a área da segurança traz uma certa preocupação e este adensamento faz com que todos precisem participar cada vez mais. As redes sociais, as interações e a conectividade estão facilitando este processo, mas precisa existir esta atuação sempre.

“O Estado não é onipresente, não consegue estar em todos os pontos ao mesmo tempo,  então,  a população que mora na rua sabe o que acontece. Dentre os princípios que a polícia de São Paulo estabeleceu, há três: o respeito ao direito humano,  trabalhar com polícia comunitária,  interagindo com o cidadão e construir juntos, e atuar pela gestão da qualidade.”

Camilo explicou que o problema de crime é combatido através de uma atuação inteligente, incluindo tecnologia o que aumenta o braço da polícia. Assim, antes era necessário andar com as viaturas para coletar as informações, mas a polícia evoluiu.

“Existem hoje,  vídeo monitoramento, câmeras da própria polícia ou de outros órgãos,  como a  Guarda Civil,  a Dersa dentre outros. O importante também é acessar as câmeras privadas,  inclusive as que foram instaladas nas residências,  fazendo parte da vizinhança solidária.  Quando acontece um problema naquele local, buscamos aquela determinada câmera em particular.”

“Isso já acontece em São Paulo, e no futuro, ocorrerá em outras regiões, o monitoramento é integrado, inclusive com o projeto da cidade, porque têm câmeras espalhadas por todo o município e cada vez mais vai ser assim, tornando o trabalho mais assertivo. Quem tem a melhor informação?  Vocês que estão na internet,  quem mora, possui comércio e trabalho.”

 Camilo explicou que o crime tem três lados sempre:  o criminoso, que é o infrator, a vítima em potencial que somos todos nós e o ambiente -  local onde é possível cometer o crime. “Temos que melhorar as leis, que são muito paternalistas com o infrator; o bandido tem que se sentir punido, mas isso não significa encarcerado. Indica que se cometer algum delito tem que trabalhar em hospital,  atuar em lugar público”.   

“ A vítima também tem que tomar alguns cuidados, não estou transferindo para o cidadão à responsabilidade da segurança, mas deve-se evitar sair de uma loja, na 25 de Março, por exemplo, mexendo no celular, no cartão ou contando dinheiro. Estas atitudes faz com que problemas aconteçam.”