Palestrante fala sobre o papel do síndico na valorização do imóvel

O evento ocorreu na Quarta Nobre

No dia 18 de abril, a gestora pública, Adriana Potomati, esteve na Quarta Nobre e falou aos corretores de imóveis sobre o tema: O papel do síndico na valorização do patrimônio imobiliário. Na ocasião, ressaltou que os imóveis representam investimentos e o setor é composto por vários autores e lacunas.

“Acreditamos que aplicar o dinheiro em um bem faz com que vire um investimento, pois ele está lá constituído pela propriedade, mas muitas vezes, não é bem assim! Pois, o que mais incide sobre este patrimônio é a depreciação do produto, ocasionando sua desvalorização.  O mercado de certa forma, tem muita atenção para estas variáveis externas, que impactam na valorização da propriedade.”

Adriana destacou que os corretores de imóveis lidam com o mercado e têm uma percepção muito maior daquilo que acontece do lado de fora, como por exemplo, um bairro que melhorou ou está em desenvolvimento, um alto padrão ou não, além de outras características.

“Temos crises econômicas, cíclicas, e as discussões que são geradas em cima disso. Mas existe um fator que todo mundo observa, que é a questão de manter o patrimônio e aumentar aquele valor que foi investido. Aquele imóvel, que é uma propriedade, envolve também partes visíveis e que são coletivas e deve possuir um síndico verdadeiramente capacitado.”

“Para ser síndico de um condomínio é necessário, que defenda os interesses comuns e isso está na lei. É preciso fazer a convenção, o regimento interno, respeitar as determinações da assembleia e zelar pela prestação dos serviços que interessem aos possuidores, independentemente se o trabalho é voluntário ou não! Mas, é preciso lidar e simplificar todas estas situações.”

Segundo a palestrante, os síndicos vão defender os interesses comuns do proprietário de um condomínio e são capazes de perceber quais são as melhores instâncias que podem ser defendidas.

“O síndico defende os interesses comuns de que forma? Atendendo as determinações da Assembleia, zelando pelas edificações e por sua manutenção e conservação, respondendo em juízo, civil e criminalmente, por um condomínio. Isso porque as decisões são tomadas pela maioria, mas quem responde é o síndico!”

Na realidade, de acordo com a palestrante, a situação é semelhante a de um gerente de banco. “Investimos o nosso dinheiro no banco, no caso o condomínio, escolhemos o gerente (síndico) que deve ser uma pessoa capacitada e tem como função valorizar o investimento.  Se isso não ocorrer, não fica mais no cargo.”