Palestrante fala sobre o desenvolvimento social e econômico da mulher

O evento ocorreu na Quarta Nobre


No dia 8 de maio (Dia Internacional das Mulheres), a treinadora comportamental, Juliana Linares ministrou palestra online na Quarta Nobre do CRECISP e falou sobre o tema: Que lugar você quer ocupar no mundo?

A palestrante abordou sua trajetória no mercado de trabalho, suas reais dificuldades e conquistas, as principais lições que foram aprendidas e que contribuíram de maneira positiva para o seu desenvolvimento pessoal e profissional. Além disso, ressaltou a importância de a mulher unir forças com o público masculino, para criar sinergia no trabalho em equipe e alcançar resultados de excelência.  

No decorrer da apresentação, Juliana explicou sobre alguns conceitos utilizados no cotidiano, entre eles, o feminismo, o machismo, a sororidade e a misoginia e como estes diferentes aspectos têm interferido na evolução dos seres humanos e também da sociedade.

“ A sororidade é um movimento que diz respeito à união das mulheres, que envolve esse sentimento de irmandade, empatia,  companheirismo,  traz a ideia que todas são mais fortes juntas.  Esta expressão está em voga, nas pautas empresariais, mas na realidade é uma luta que sempre existiu, principalmente, com relação ao mercado de trabalho.”

“Na realidade temos dois caminhos, um deles é a dor e o outro é o amor.  Somos os protagonistas das nossas histórias, não podemos entregar, essa batalha, tão fácil! Temos que olhar para frente!   Já o feminismo é muito mais que um discurso, na realidade, é um movimento filosófico, político e social que merece atenção, cujo significado é lutar pelos mesmos direitos que os homens.

Segundo a palestrante, a mulher possui dificuldades para se desenvolver no mercado de trabalho e o machismo ajuda a denegrir e discriminar o que a mulher está buscando, que é na realidade, a equiparação com os homens, pois muitas vezes,  ela possui o mesmo grau de escolaridade, exerce as mesmas funções, mas não vive dentro do mesmo contexto salarial.

  “E isso se deve também a um excesso de oposição, incluindo a misoginia, que é um discurso de ódio contra a mulher. É impressionante, vivemos em um mundo que não cabe mais isso! Eu não tenho esse mesmo sentimento com relação aos homens, para mim é muito difícil entender esse posicionamento! Na minha concepção gera muita insegurança e é muito ódio para ser processado, além de muitas agressões. Sou privilegiada, porque, minha função é colaborar para o desenvolvimento dos homens e das mulheres que são imensamente incríveis!”