Palestrante fala sobre autoconhecimento e autossabotagem

O evento ocorreu na Quarta Nobre


No dia 10 de novembro, a pedagoga e pós-graduada em Psicopedagogia, Angela Passadori esteve presente na Quarta Nobre do CRECISP e falou sobre o tema: Da Síndrome do Impostor e da Impostora à Jornada dos Heróis

Durante a apresentação, destacou a questão da forte pressão interna que acontece em virtude de questões culturais e sociais muito arraigadas, a presença da Síndrome do Impostor que é bastante comum entre homens e mulheres. O autoconhecimento, o protagonismo e o empoderamento de competências são imprescindíveis, sendo que, é hora de fortalecermos as pessoas para, de maneira empática e inclusiva, criar valores nas jornadas dos heróis e das heroínas em conjunto.

No início da apresentação, Ângela afirmou que o feminino e o masculino caminham juntos na Jornada dos Heróis e a Síndrome do Impostor e da Impostora, na realidade, são sentimentos que geralmente travam o desenvolvimento, pois são sensações que causam vulnerabilidade, impedindo a concretização de ideias e projetos.

 “É uma sensação ilusória de inferioridade, são muitas as frases que são repetidas por nós mesmos, por exemplo: Eu sou uma farsa! Não vou conseguir atingir esse objetivo! Não sou tudo isso que dizem! Estes sentimentos e sensações travam o desenvolvimento, retardam alguns processos e os sonhos acabam sendo procrastinados.” 

“Essa síndrome é um fenômeno presente nos seres humanos, tudo isso perfaz a autossabotagem, algumas outras situações, também estão alinhadas a esta situação, como querer agradar todo mundo e dizer sim às pessoas, quando na verdade, o objetivo é dizer não!”

A palestrante discorreu ainda, que muitos projetos são importantes para nós, mas deixamos de lado, pois acreditamos que aquilo não vai dar certo, mas aí surge a inteligência coletiva e põe em prática e implanta a ideia, a qual desistimos.

“Bom para quem colocou o projeto em funcionamento, mas que outras oportunidades posso ter perdido? Pesquisas apontam, que em maior ou menor grau, 80% da população, já passou algum momento desse e já sofreu alguma situação negativa e de resistência, o que é um percentual bastante significativo.”